Pesquisadores brasileiros identificaram microplásticos em placentas humanas e cordões umbilicais, indicando que a exposição a resíduos plásticos pode começar ainda durante a gestação. O estudo analisou 30 amostras coletadas em maternidades públicas e privadas, constatando partículas plásticas em mais da metade dos casos.
Os microplásticos encontrados tinham, em média, cerca de 0,2 milímetro de tamanho e eram compostos por materiais amplamente usados em embalagens, produtos de higiene e cosméticos. A presença dessas partículas em tecidos que envolvem o bebê levanta preocupações sobre possíveis impactos à saúde, especialmente durante a formação dos sistemas imunológico e neurológico.
Embora ainda não se saiba ao certo quais são os efeitos a longo prazo da exposição intrauterina a plásticos, os pesquisadores alertam para a necessidade de mais estudos e de políticas públicas voltadas à redução do uso de plásticos descartáveis e ao controle da poluição ambiental.
A pesquisa reforça o debate sobre a contaminação silenciosa provocada pelo excesso de resíduos plásticos e destaca a urgência de repensar o consumo e os processos produtivos que afetam diretamente a saúde humana.
*Com informações do portal Agência Brasil
 
	    	 
		    






