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camara

Uma nova doença para as corredoras

Alê Junqueira por Alê Junqueira
24 de junho de 2023
em Destaque, Esportes
1

Os relógios inteligentes e aplicativos caíram no gosto e na rotina dos corredores. Hoje, depois do tênis, eles são os itens mais cobiçados e adquiridos pelos praticantes de corrida de rua. No mundo da internet das coisas, os relógios inteligentes vieram pra ficar. E chegaram acompanhados por aplicativos que te dão informações fisiológicas que, antes, só eram passadas por médicos! É uma febre! Mas que pode gerar uma nova doença para as corredoras.

Aferir a frequência cardíaca já é leitura trivial nos relógios. Consumo de oxigênio, GPS, pace, cadência… até a hora (!) eles mostram! Tudo maravilhoso! Mas o que me chama atenção é a sensação de que o relógio inteligente vai te ajudar a correr. Talvez você não perceba esse jogo de palavras.

Mas a verdade é que os relógios e os aplicativos não te ajudam a correr. Eles só registram o que você faz. Essa confusão vem me chamando a atenção para o aumento da ansiedade que esses registros geram.

O mais curioso é que, de modo geral, a maioria das pessoas não compreende o resumo do aplicativo nem sabe o que fazer com as informações que ele passa. A única coisa que essas pessoas fazem é comparar suas leituras com as de outras pessoas. “Nossa, ela fez um pace de 5, mas o meu foi de 7!!! Nossa, minha frequência cardíaca foi a 180BPMs…!”.

A frequência cardíaca e as demais funções dos smartwatches são apenas registros dos seus marcadores. Então, por exemplo, a leitura correta com relação à sua frequência cardíaca tem que ser: “Eu treinei na minha zona de treino estabelecida?”. “Dentro do que estava estabelecido para o treino e para a evolução na corrida, meus marcadores estavam indicando um treino efetivo?”.

Mas, afinal, você sabe o que são os marcadores na corrida? Os marcadores são parâmetros que nos auxiliam nos treinos e na avaliação física, posicionando se tudo está dentro do programado. Os marcadores sempre são importantes para uma treinadora conseguir conduzir os treinos da sua aluna. Mas nem sempre foi tão fácil assim medir os marcadores.

Até pouquíssimo tempo atrás, para aferir a frequência cardíaca de uma aluna era necessário parar o treino, sentir uma artéria de grande calibre e fazer uma conta matemática, num período muito rápido. Já imaginou você precisar interromper o ciclo de treino pra saber a sua frequência cardíaca? E o que era feito pra saber a quilometragem? E pra contar os passos? Bom, essa era a “tecnologia” da época.  A treinadora precisava usar a percepção de esforço para planejar e orientar os treinos.

Bom, como eu disse lá no início desse texto, hoje os relógios inteligentes e os aplicativos registram e monitoram todos os dados. Mas acreditem: você não precisa de um smartwatch para correr bem!

Eles são ótimas ferramentas de orientação para os seus treinos. Mas eles não te ajudam a correr. Eles apenas orientam o seu treino. Tem diferença.

Tenho percebido um processo de muita ansiedade sento gerado junto a todas essas disponibilidades de tecnologia e informações em minuto a minuto. Olhar a frequência cardíaca a cada minuto, verificar o pace a cada metro… em vez de a tecnologia gerar apoio para a corredora, tá gerando angústia, frustação e competição.

E isso acaba com aquela energia boa da corrida, de você estar feliz e realizada só por ter conseguido superar todos os percalços do dia a dia e ter ido correr. Mesmo cansada, mesmo com a cabeça preocupada, mesmo deixando a louça para depois… Só que você não fica mais feliz por isso. E não fica feliz porque o seu pace foi de 7, e não de 5. Ou porque sua frequência cardíaca tá “alta”. Ou porque o GPS “roubou” 300 metros da sua contagem e o print não vai mostrar tudo quando você postar nas redes sociais!

Maravilhosa, quando alguém posta uma foto, a primeira coisa que você olha é o pace, em vez do sorriso dela? Se a sua resposta for “sim”, você já tá contaminada com a “Pacecite”.

Mas eu vou te mostrar como ficar curada dessa infecção.

1 Volte à origem do seu porquê. Responda aí: por que você corre?

2 Aprenda a usar sua percepção de esforço, “escute” o seu corpo e encontro o ritmo dele. Pra isso, corra sem relógio no seu próximo treino. Volte ao básico.

SAIBA MAIS

Leitura da Frequência cardíaca

Você precisa saber qual é a zona de treino ou a sua fase de treino atual.

— Ritmo leve: 65% a 75% da sua FCMáx

— Ritmo moderado: 75% a 85% da sua FCMáx

— Ritmo forte: 85% a 95% da sua FCMáx

— Ritmo muito forte: acima de 95% da sua FCMáx

Sabe como calcular a sua FCMáx? É só fazer essa conta abaixo:

FCMÁX = 220 – SUA IDADE

Então, se você tem 40 anos, sua FCMáx é de 180BPMs (220 – 40 =180).

Com o cálculo da sua FCMáx, você calcula as suas zonas de treinamento. E, de uma vez por todas, para de comparar os seus números com os números da sua amiga.

E pra que serve o pace?

Pace é só a resposta do seu tempo em relação aos km que você corre. É uma conta matemática que mostra em quantos minutos você correu 1km.

Para você reduzir seu pace, você não corre atrás da redução do pace. Você TREINA, você se ALIMENTA BEM, você respeita o DESCANSO, você respeita o PLANEJAMENTO do seu treinamento. Fazendo tudo isso, a resposta será refletida no seu pace.

Gostou desse conteúdo?

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Comments 1

  1. Michelle perroni says:
    2 anos atrás

    Muito legal a matéria! Graças a Deus não sofro de pacedite kkkk meu pq do pq corro eu sinto no meu bem estar…no bom ânimo que vem depois de cada treino! É indescritível! Melhor ainda correndo com a metodologia da Ale!

    Responder

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