O setor de saúde suplementar brasileiro alcançou no primeiro semestre de 2025 o maior lucro registrado nos últimos quatro anos, totalizando R$ 12,9 bilhões. O resultado representa cerca de 6,8% da receita total das operadoras e reflete uma combinação de aumento de eficiência, receitas financeiras robustas e queda nos custos assistenciais.
O resultado operacional do setor foi de R$ 6,3 bilhões, um aumento de 157% em comparação ao mesmo período do ano anterior. As receitas financeiras também tiveram peso significativo, somando R$ 6,8 bilhões e contribuindo para o desempenho histórico. Além disso, a sinistralidade — proporção da receita gasta com despesas assistenciais — caiu para 81,1%, o menor índice para um primeiro semestre desde 2018.
O desempenho varia de acordo com o porte das operadoras. As empresas de grande porte tiveram lucro líquido de R$ 9,7 bilhões, aumento de 114%. Já as operadoras de médio porte apresentaram crescimento ainda mais expressivo, com lucro de R$ 2 bilhões, alta de 622%.
Representantes do setor destacam que o resultado reflete o equilíbrio entre redução de custos, melhoria operacional e ganhos com investimentos financeiros, apontando para um momento positivo da saúde suplementar no país.
 
	    	 
		    







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